domingo, 20 de março de 2011

Experiência própria


|Texto escrito em 05/06/2010|


Um pouco menos de um mês eu comprei uma revista sobre tecnologia, uma das matérias era sobre a confiança que as pessoas tinham em armazenar dados nos pequeninos Hds, chips e outras invenções. O autor preocupava-se em saber que essas coisas não foram feitas para durarem e a grande fragilidade dos documentos que nelas eram guardados. Ele pensou em uma queda de energia mundial, ou, de algum modo, a desativação da internet. Se isso um dia acontecer todos os conteúdos arquivados em sites de relacionamentos, pastas pessoais, informações importantíssimas seriam inativadas e totalmente inacessíveis.

Saindo dessa escala mundial, vamos observar um celular. Aparelhos portáteis que ao longo do tempo diminuíram de tamanho e aumentaram suas utilidades e ferramentas, tudo arquivado num simples e fino cartãozinho chamado de Chip. Muito bem protegido dentro do telefone, mas se… Molhar? Quebrar? Pisar? Roubar? Ou alguma palavra infeliz que termine com “ar” e que seja um sinônimo de azar? Dê adeus a sua lista de contatos que você teve o trabalho de fazer por anos, suas fotos que tirou em momentos onde não haviam câmeras e que faziam parte de sua história, seus vídeos, arquivos de música e joguinhos da cobrinha.

O verdadeiro objetivo da enrolação à cima é dizer que a tecnologia cresce e facilita nossa vida cada vez mais, porém é frágil. Então, não confie no orkut ou flickr como seu albúm de recordações, seu chip como lista de contatos, seus arquivos pdf como estante de livros digitais e o twitter ou msn como seu único meio de socialização.

Sites podem ser apagados, senhas podem ser esquecidas, a internet não é acessível a todos. Revele suas fotos e as guarde em albúns físicos, tenha o hábito de comprar livros e você mesmo colocá-los na estante, ande mais e converse pessoalmente com seus amigos. Não existe coisa melhor do que ver seus pertences envelhecendo junto com você.

O futuro nas mãos despreparadas.

Você é um adolescente. É sustentando pelos seus pais, e ainda mora com eles. Frequenta a escola faz muitos anos, faz tanto tempo que já tornou-se algo banal. Festas e bebedeiras são os programas para os fins de semana, e a quantidade de ficantes e a recuperação no final do ano são as suas únicas preocupações. Agora, cursando o ensino médio, é obrigado escolher um curso na universidade para cursar, e, com sorte, seguir a determinada profissão. Convenhamos que não é algo fácil.
Um jovem não é acostumado a ter grandes responsabilidades; tomar uma decisão que pode modificar sua vida é algo muito duro, já requer muita reflexão por parte de um adulto, imagine um adolescente que nem duas décadas completas viveu? Nessa fase da vida, pouco se conhece do mundo, e quase nada se aproveitou. Existe muita coisa ainda a se aprender e muito a conhecer.
Além do mais, o jovem nessa fase da vida passa pelo processo de criação de opinião, e pode ser muito influenciado nas decisões tomadas. E acaba sobrando para a faculdade ser responsável pelo amadurecimento, ocorrendo muitas vezes alunos trocando de cursos.
Ou seja, uma decisão tão importante, como escolher a futura profissão, nas mãos de um adolescente é algo a ser bem trabalhado. Cabe a escola, os pais e até mesmo as universidades ajudarem esse aluno, pois sozinho pode traçar um caminho errado.

domingo, 13 de março de 2011

Meu lado “salve a mata atlântica”












Hoje tive uma aula de Geografia sobre os diversos problemas que uma cidade enfrenta e como seu crescimento afeta o ambiente. Eram tantos problemas relacionados ao lixo, esgoto, lençol freático e qualidade da água, que parei para pensar: Para podermos ter uma certa qualidade de vida, temos que intervir na dinâmica do meio em nós vivemos.

Se ligue nesse exemplo. Para facilitar a locomoção foi criado o carro, mas o carro polue o ar com gases tóxicos. Para montar um carro, é preciso de materiais retirados da própria natureza. E para melhor locomoção dos automóveis, são asfaltadas as ruas e avenidas, resultando numa interferência do processo natural de infiltração da água no solo.

Todos nós sabemos que o a atual situação do planeta é reflexo de nossas ações. Mas já pensou que essas ações são para facilitar e melhorar nossas vidas? Ou seja, tudo que nos facilita, acaba com o ambiente em que vivemos.

Então, pensando assim, será que o único meio de amenizar isso tudo é se desapegar dessa facilidade e qualidade?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Você é o que seu cérebro quer













É de conhecimento geral o poder cerebral humano; por meio da mídia, dos livros, nos informamos o quanto poderoso o nosso cérebro pode ser. Lendo a revista super interessante desse mês de fevereiro, na matéria da capa que aborda a questão da Amizade, relaciona esse tipo de afeto com o órgão.

Uma amizade é fruto do hormônio Ocitocina, presente no cérebro, que induz o afeto a certas pessoas. Isso é um exemplo para observarmos como essa parte do nosso corpo tão complexa, consegue participar direta ou indiretamente nos processos e nos acontecimentos das nossas vidas.

Todas as suas ações, todos os conhecimentos e até suas emoções e sentimentos estão ligados ao seu cérebro. Essa “máquina” que nos dá verdadeiras razões para a admirarmos.

Expressões que segregam

As expressões “Afro-descendente”, “praticante de relações homo afetivas” e “viciado em drogas” são exemplos de expressões que significam, respectivamente, negros, gays e dependente químico. Nossa sociedade cria essas devidas palavras para nomear parte da população que sofre grande preconceito e é vista como minoria, que carrega o fardo histórico nas costas. Mas, mesmo tendo a intenção de amenizar a situação dos “diferentes”, na verdade segrega ainda mais esses povos.

Os indivíduos de pele clara podem ser chamados de Caucasianos, mas serem chamados de brancos não é visto como ofensa. Os heterossexuais são conhecidos assim mesmo, ou até de normais, enquanto os homossexuais são determinados por vários outros nomes. Um dependente de drogas pode ser usuário tanto de cocaína, maconha ou álcool. Sim, o álcool, que quem bebe é no máximo chamado de alcoólatra, mas é dependente químico do mesmo jeito.

Além de serem ofensivas, as expressões criadas são muitas vezes generalizações. Como disse o economista negro Walter Williams à entrevista para a revista veja, quando perguntado se exigia ser chamado de Afro-americano ele respondeu: “Essa expressão é uma idiotice, a começar pelo fato de que nem todos os africanos são negros. Um egípcio nascido nos EUA é um afro-americano?”.

Quanto mais vocábulos criados para formalizar a maneira de se direcionar a aqueles que tanto sofrem preconceito, mais é criado um obstáculo entre a igualdade social. Não devemos nos importar em como os chamamos, o que realmente importa para sermos todos iguais, é como os tratamos e os aceitamos.