|Texto escrito em 05/06/2010|
Um pouco menos de um mês eu comprei uma revista sobre tecnologia, uma das matérias era sobre a confiança que as pessoas tinham em armazenar dados nos pequeninos Hds, chips e outras invenções. O autor preocupava-se em saber que essas coisas não foram feitas para durarem e a grande fragilidade dos documentos que nelas eram guardados. Ele pensou em uma queda de energia mundial, ou, de algum modo, a desativação da internet. Se isso um dia acontecer todos os conteúdos arquivados em sites de relacionamentos, pastas pessoais, informações importantíssimas seriam inativadas e totalmente inacessíveis.
Saindo dessa escala mundial, vamos observar um celular. Aparelhos portáteis que ao longo do tempo diminuíram de tamanho e aumentaram suas utilidades e ferramentas, tudo arquivado num simples e fino cartãozinho chamado de Chip. Muito bem protegido dentro do telefone, mas se… Molhar? Quebrar? Pisar? Roubar? Ou alguma palavra infeliz que termine com “ar” e que seja um sinônimo de azar? Dê adeus a sua lista de contatos que você teve o trabalho de fazer por anos, suas fotos que tirou em momentos onde não haviam câmeras e que faziam parte de sua história, seus vídeos, arquivos de música e joguinhos da cobrinha.
O verdadeiro objetivo da enrolação à cima é dizer que a tecnologia cresce e facilita nossa vida cada vez mais, porém é frágil. Então, não confie no orkut ou flickr como seu albúm de recordações, seu chip como lista de contatos, seus arquivos pdf como estante de livros digitais e o twitter ou msn como seu único meio de socialização.
Sites podem ser apagados, senhas podem ser esquecidas, a internet não é acessível a todos. Revele suas fotos e as guarde em albúns físicos, tenha o hábito de comprar livros e você mesmo colocá-los na estante, ande mais e converse pessoalmente com seus amigos. Não existe coisa melhor do que ver seus pertences envelhecendo junto com você.